quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Antevisão da Festa da Senhora da Saúde - 2015

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Em maré de romarias setembrinas, segue-se no próximo fim-de-semana, último de Setembro, a festa da Nossa Senhora da Saúde, na Costa Nova. É uma pena que  aquela que já foi, em tempos, a segunda maior romaria lagunar a seguir ao S. Paio, presentemente, não passe da festa religiosa, procissão e eucaristia dominical.
Se fosse possível regredir no tempo, por uns dias, desejaria assistir a uma romaria dos anos sessenta, com artística armação na Avenida Marginal e nos caminhos conducentes à Capelinha. A montagem da armação em altos escadotes marcava o início da festa. Seguia-se a vinda das primeiras tendas. Mas quando os primeiros moliceiros chegavam do norte e do sul da ria, os norteiros e os matolas e atracavam mesmo aqui pertinho de mim, então a festividade estava próxima.
Recordo com saudade a chegada das barracas das cutelarias de Guimarães, os chapelinhos de papel de vários feitios e cores, os brinquedos toscos infantis de lata e de madeira, o café «de apito», a doçaria tradicional da Ti Rosa Caçoa, com os seus suspiros melosos e açucarados e os bolinhos brancos de gema.
Ao lado, a Ti Adelaide Ronca com as flores das festas, de papel, com quadra a gosto, e as coloridas e vistosas ventarolas. O Sr. Quintino Teles com os seus pratos típicos, em cerâmica relevada, com castanhas e sardinhas assadas, ovos estrelados, que até apetecia degustar, etc.
Ainda os ferros forjados, as barracas das loiças de Barcelos e de alguns atoalhados e «lingerie», bem como, os homens dos guarda-chuvas, compunham o ramalhete.
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E os vistosos e animados coretos com a banda a tocar!!!!.....
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Não faltava a Vida de Cristo, em movimento, descrita em voz roufenha, rouca, do publicitador, tornada ensurdecedora pela ampliação conferida pelas cornetas do altifalante, que tentavam sobrepor-se ao anúncio da casa do espelhos, do carrocel, dos carrinhos eléctricos ou cadeirinhas voadoras.
Com muita gente, com muito barulho, acabou por se tornar impossível a festa na frente/ria, incluindo a própria procissão, que não era recebida com o respeito devido.
Há uns anos largos, toca de mudar a festa para a Avenida do Mar. Ainda pior!!!! Chegou-se a um exagero e a uma falta de sanidade, com que alguns moradores não conviviam muito bem, quase impossibilitados de entrar em suas casas. Já não eram vendas típicas e, por vezes, ingénuas, mas uma autêntica FEIRA, onde chegou a intervir a ASAE.
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E hoje, o que é que temos? A procissão, após a missa festiva e pouco mais. A praia tem menos movimento que num domingo normal de Agosto. Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
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No entanto, ainda se vai passar à Costa Nova a Senhora da Saúde, quanto mais não seja, para saborear, entre amigos, a chanfana ou o leitão assado, o que origina uma prévia «procissão de leitões».
Normalmente, a visão que tenho da procissão é a que a minha varanda me oferece. Esta:

Tendo-me uma amiga disponibilizado uns clichés, com uma visão diferente da procissão, entre palmeiras e palheiros, resolvi usá-los, com sua autorização, para ilustrar a descrição do cortejo processional do ano passado, dando relevo aos andores, com as respectivas imagens, adornados carinhosamente com flores – cravos, rosas, antúrios, copos de leite, gladíolos – e verduras multicolores. 

Nossa Senhora da Saúde, entre palmeiras altivas
 
 S. José, plasmado contra bonitos palheiros riscados de branco, azul e verde, com varandas ornadas de colgaduras, em sinal festivo
Imagem da Mãe do Redentor

Nossa Senhora de Fátima, tendo como cenário um dos mais aprimorados palheiros, riscado de branco e vermelho e de toldo igualmente rubro 

Os cochichos das «santinhas»

Santo Amaro, aconchegado no seu esbelto meia-lua, levado aos ombros por pescadores, nas suas camisas aos quadrados
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Outros aspectos haveria mais a enumerar – irmandades, fanfarra, grupo de escuteiros, pároco da Gafanha da Encarnação, acólitos e crentes acompanhantes, cumpridores de promessas – mas dei prioridade aos andores, na sua imponência e singeleza.
Nem gosto, sequer, de ver a casa fechada, nesse dia.

Tradição…apesar de já não ser o que era. É a que temos. É para respeitar e tentar transmitir…

Imagens – De arquivo (Etelvina Almeida, 1, e 6 e as restantes de Maria Emília Prado e Castro)

Costa Nova, 24 de Setembro de 2015
 
Ana Maria Lopes

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Procissão lagunar da Senhora dos Navegantes



Como já é tradição, realizou-se ontem, domingo, no Forte da Barra, Gafanha da Nazaré, a festa em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, cujo ponto alto foi a procissão pela Ria, que antecedeu a missa, por volta das 16.30 horas.
O cortejo, com destino ao Porto Bacalhoeiro, saiu da igreja da Cale da Vila às 14 horas, tendo-se iniciado, meia hora depois, o desfile pela Ria, no qual se incorporaram os andores de Nossa Senhora dos Navegantes e outros, diversos, a Filarmónica Gafanhense, os grupos e ranchos folclóricos convidados, moliceiros e mercantéis motorizados, bem como barcos de recreio e demais embarcações piscatórias.
Foi a estreia nestas lides do moliceiro tradicional São Salvador, depois de recuperado, com nova roupagem colorida, com um grupo de amigos de bordo.
Na passagem da procissão por S. Jacinto, houve um simbólico e comovente encontro entre a população e orago locais, Senhora das Areias, encimada num altar improvisado dentro de uma bateira engalanada em arco, e a Senhora dos Navegantes. Mas, o que nos interessou mesmo e tem sempre o seu encanto foi o cortejo fluvial.
São os crentes, os simpatizantes, em todo o tipo de embarcações, das menores às mais robustas, que, com mais ou menos brio, exibem um sinal de fé, apanágio dos pescadores.
A ria, já por si bonita e fulgurante, neste dia é agitada e atormentada, na sua calmaria habitual, pelo bulício dos motores das embarcações, pelos roncos das buzinas de bordo, pelo estalejar do foguetório e pelas ovações dos populares presentes, que enchem os cais, ao longo do percurso do cortejo religioso, num misto de crença e profano antinómicos.
Enquanto piquenicámos, à chegada do São Salvador, no seu novo poiso habitual, no Oudinot, depois da eucaristia, exibiu-se a Filarmónica Gafanhense, seguida do Festival de Folclore.
A degustação não foi só para os amigos do moliceiro, como para as gaivotas e gaivinas, que em voos rodopiados, nos sobrevoavam as cabeças. Confortaram-se com umas migalhas sobrantes, a que, em exercícios de mergulho, «chamavam um figo». Ao repasto subaquático, juntaram-se as tainhas saltitonas e assustadiças. Foi o enlevo dos fotógrafos. 
O tempo abençoou-nos com um domingo extraordinário, quente e calmo, em despedida de um Verão envergonhado…
Apesar de ter sido um belo e dignificante espectáculo, temos vindo a notar que as embarcações participantes têm sensivelmente, de ano para ano, vindo a diminuir.
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Alguns aspectos interessantes, captados no cortejo religioso:

 
O barco dos pilotos, Espinheiro, que abriu a procissão.
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A motora FAINA MAIOR, com o Sto. Amaro, à proa, num esbelto meia-lua, da capelinha da Senhora da Saúde, na Costa Nova.


Aspecto parcial da procissão, em que as embarcações desfilaram, agitando a ria e participantes, num cortejo de emoções.

 
A Senhora das Areias, em S. Jacinto, venerou a Senhora dos Navegantes, à sua passagem, saudando-a com chusmas de pétalas de flores multicolores.
 
A velhinha lancha de recreio PRAIA DA COSTA NOVA, restaurada com carinho, incorporada na procissão, conduziu os ranchos folclóricos participantes ao jardim do Forte.
 
Mais uma vez, a traineira JESUS NAS OLIVEIRAS, transportou a imagem homenageada, entre múltiplos enfeites, rodeada de pequenas embarcações de recreio, que não quiseram perder pitada do feérico espectáculo.
 
Em fim de festa fluvial, o rebocador MERCÚRIO, no seu alaranjado vistoso, transportou a Filarmónica Gafanhense, com o som festivo característico, provindo dos seus brilhantes e vistosos instrumentos.
Imagens – da autora do blogue, com excepção da de S. Jacinto, gentilmente cedida por Teresa Soares.
Costa Nova, 21 de Setembro de 2015
Ana Maria Lopes
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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Salvador Arrojado - «fazedor de velas»

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Numa arte ou noutra, gente da ria…
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Não fazia ideia que, ao fazer uma pergunta no FB sobre o Salvador Arrojado, no grupo Moliceiros com História, desse origem a uma conversa longa, interessante e tão participada. Por isso, vou tentar respigando-a, fixá-la.
AML – Talvez alguém, por aí, conheça ou tenha conhecido. Falei com ele na sua casa, onde fazia velas, como se vê pela imagem, pelos anos 80. Com o tempo, perdi-lhe o rumo e apenas (além das descrições exemplificativas que me fez), me lembro e registei que era conhecido por Ti Arrojado, Alguém reconhece ou sabe mais?
 
A mosquear…

AML – Na primeira imagem está a mosquear.
Pois, gostam, gostam e eu agradeço, mas ninguém me sabe dizer mais nada dele se também o conheceram, etc. Penso que foi por Pardilhó ou arredores, onde falei com ele. E, uma vez, encontrei-o no S. Paio, nesses anos 80. A sua grande paixão eram as velas.
AMF – O ti Salvador Arrojado já faleceu há uns anos mas menos de quinze. A sua casa é agora pertença do filho Albino, que o acolheu na sua velhice. Este filho dedica-se à pesca na ria.
JC – Se é o que eu penso, ele era Arrojado e Salvador, da Murtosa. Se é ele já faleceu!!!
A citada casa fica no lugar da Balsa logo aqui ao norte da minha.
AMF – Portanto, agarradinha ao Bico. Convivi com ele muito de perto. Passava-me à porta diariamente e no final de vida visitava-o, levando-lhe a comunhão.
AMLObrigada, por me recordarem esses dados. Imaginava sim, que já tivesse falecido. Eu não o conhecia só por Salvador. Era mesmo por Ti Salvador Tavares da Silva Arrojado, nascido em 1918, do Bico da Murtosa. Quando na segunda edição, em 2010, do meu livro Moliceiros – A Memória da Ria, quis saber a data do falecimento, e não encontrei quem me desse dados.
São as duas únicas fotos que tenho dele – a mosquear (aplicar as moscas, na vela) e a coser uma vela que havia talhado. Havia segredos que não me queria revelar. Que iam com ele para a cova, dizia-me ele.

A coser uma vela…

MJ – Ele era o Pai do Sr. Albino Arrojado?
AML – Ah, isso já não sei.
JRM – Parece mesmo o Albino Arrojado. Tal pai tal filho.
RP – Conheci muito bem o senhor Salvador. Trabalhou com o meu pai na faina do moliço e aprendeu a fazer velas Eu também sou testemunha e ajudei a cozê-las e a fazer o molde. Eu era amiga de sua filha no tempo de escola. A Ana Maria Faustino devia conhecer o meu Pai, no Canto da Caneira, José Paiva e a minha Mãe, Ascensão Carrocha. Saudades desse tempo. Um abraço.
AMF – Rosa, claro que conheci os teus pais. Fui colega da tua irmã na escola, por quem tenho muita estima. O vosso caminho era muito utilizado por mim e pelo meu irmão quando íamos para a escola. Era a aventura possível daquele tempo.
Dra. Ana Maria, pelo que a Rosa Paiva nos conta, também as mulheres davam o seu contributo na confecção das velas!
AML – Sim, era. Obrigada.
MTM – Não deixo de fazer o meu comentário. Esta gente toda vizinha e conhecida com muitas recordações… E bem me lembro do (ti Salvador) como era conhecido... Rosa numa das tuas casas ainda viveu um filho dele que está na América. De tudo que está para traz resta a recordação...
PHC – Recordo-me dele vir comprar o pano da vela lá à loja (não me lembro é como se designava o tecido).
AP – «Lona». Também servia para as sacolas das escolas. Dura…dura.
AML – Havia-a mais e menos dura, de vários números. Agora, é complicada de encontrar.
AMF – Falei com a Helena, a nora doTi Salvador Arrojado. O nome é de facto o que mencionou a Dra. Ana Maria. Faleceu a 31 de Julho de 2005. José Maria era o filho mais velho, que morreu de acidente.
AML – Obrigada. Tiraram-me as dúvidas. Fiquei a saber. Anoto no livro.
EA – Maravilhoso, Ana Maria!
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Estas minhas dúvidas acerca do Ti Arrojado vieram proporcionar a um grupo de «murtoseiros» conhecidos e amigos uma romagem de saudade.
E eu advim muito mais enriquecida, também.
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Imagens – Da autora do blogue (1986)
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Costa Nova, 26 de Julho de 2015
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Fixação do diálogo – Ana Maria Lopes
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sábado, 5 de setembro de 2015

Beleza natural da Costa Nova

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A Costa Nova é uma estreita faixa de terra, bordejada pelo mar e pela ria. Tem, consequentemente, uma orla marítima e uma orla lagunar bem distintas.
A sua beleza natural, ninguém lha tira, ou por outra, já lhe surripiaram uma tão grande fatia, que nunca mais foi ou será o que era.
O brilho prateado do seu mar em movimento ondulante, como quem vagueia ou procura alguma coisa e uma laguna calma e brilhante, de luminosidades mutantes, consoante a hora do dia, caracterizam-na e fascinam os seus amantes.
Alguns aspectos, como as ciclovias, quer a norte, quer a sul, as boas condições para caminhada, corrida, pedalada, patinagem, tornam-se extremamente convidativas.
Mas, como nem tudo o que «luz é oiro» e, este ano, talvez por ter tido por aqui uma estadia mais prolongada, tive tempo de contemplar algumas mazelas de que padece e que necessitavam muito mais cuidadas. Indicio:
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Frente mar
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Alguns, bastantes, passadiços, de madeira, que pretendem proporcionar melhor acesso à orla costeira, estão em muito mau estado, originando quedas, tropeções, feridas e outros estragos físicos. Por outro lado, em alguns casos, não dá bem para perceber se os passadiços facilitam a chegada à praia, se prejudicam a protecção dunar…
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Frente ria
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Há outras moléstias que, francamente, me desgostam e, sem querer ferir ninguém, gostava de saber, por que os anos se sucedem e estão na mesma ou pior.
Daqui, desta minha janela, fere-me olhar, constantemente, a antiga mota, virada para a ria, que já lambeu o areal e quase os palheiros. O que «resta desta memória» estará tão descuidado, porquê? Haverá alguma razão que eu desconheça?
Aqueles tristes e insignificantes lagos que pretendem memorar a ria (consegui-lo-ão?) que ladeiam a mota, terceiro ancoradouro das barcas de passage, construído pela JARBA em 1942, nunca estiveram em tal estado… Durante meia safra, foram depósito de água poluída, emporcalhada, esverdeada, apinhada de garrafas e de sacos plásticos. Depois de esgotado o resto da água, assim permanecem, vazios, secos, por pintar e por cuidar. A existirem, que existissem, ao menos, aprimorados. Mas, não. Estão o cúmulo do desmazelo.

A mota entre lagos vazios e descuidados

O relvado, pouco cuidado, amarelecido, mais parece palha para alimentar jumentos, que verdura para alimentar a vista, na sua frescura. Algumas folhas, caídas, acastanhadas, envelhecidas, descuidadas, das palmeiras, contribuem para a encenação de uma situação sombria.
Faltam-nos, desde o ano passado, dois moliceiros que nos serviam e embelezavam a ria, no seu navegar e que nos facilitavam a travessia para a Bruxa, típica na zona, para veranear e, possivelmente, degustar uma tosta, bifana ou empalhada, tão características do local. Quem sempre teve a barca da passage do outro lado da estrada, sente-se completamente truncada e presa na tal dita bela língua de areia.
No términus da Calçada Arrais Ançã, com o seu belo casario riscado, que não chega para «tapar olhos», a residentes e visitantes, começa o desmazelo pleno dos parques e campos desportivos (merecerão esse nome?).
Um parque infantil que já foi um «brinquinho», pelos anos 60, que frequentei assiduamente com crianças familiares, hoje, e já há uns valentes anos, torna-se ultrapassado, desactualizado, pela falta de higiene, beleza, e de segurança, nas poucas diversões disponibilizadas.

O pseudoparque infantil

E os campos que se lhe seguem – de ténis, por exemplo? Abandonados, sem controlo, de portas escancaradas e sem qualquer tipo de vigilância, rodeados de ervas, estão completamente subaproveitados.
E um outro, que se lhe segue, apelidado de campo de futebol? No mesmo ou pior estado.
Toda esta zona envolvente na frente ria, é amparada por uma construção, que já mereceu o pomposo nome latino de Pérgula, no meio de umas ervagens secas, brotadas em areal sórdido e imundo. 

Alvura da pérgula, no final dos anos cinquenta
Salva-se o Minigolfe, renovado no ano passado, local alternativo para crianças e familiares, em dia de nortada ou de mar picado, na falta de praia lagunar.

No minigolfe, com a ria, ao fundo
Bem esmiunçado, muito mais haveria que elencar, mas já chega de mazelas que deitam a perder o potencial natural da Costa Nova.
Continuando a pedalada pela ciclovia, para norte, deparamos com o aspecto desolador do bar do CVCN encerrado, bar esse que, de algum modo, já foi um ponto de encontro e de convívio, na praia.
Bar do CVCN encerrado
Também, no domínio de transportes, a estrada de Ílhavo/ Costa Nova quase não existe no mapa. As carreiras, apenas durante Julho e Agosto, são pouquíssimas e incertas, deixando «em terra», com a maior desfaçatez, mesmo quem é possuidor de passe mensal. E as pessoas que têm empregos sazonais na Costa Nova, não tendo transporte próprio, assim ficam a «a ver navios» …
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O habitual festival de marisco «A ria A gosto», as natas do café Atlântida e as tripas do Zé das Tripas e suas variantes não chegam para animar a Costa Nova, durante a dita época balnear. Há que renovar e, sobretudo, cuidar.
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Nas entrelinhas, poderá haver aspectos que desconheço, mas que cada um palpitará a seu bel-prazer. Ou haverá quem não concorde comigo?… Assim vejo – sem querer culpabilizar ninguém, mas sim chamar a atenção, pela positiva.
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Costa Nova,  30 de Agosto de 2015
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Ana Maria Lopes
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